Transformar um DAC barato.

Encontrei uma página na web que ensina como transformar um DAC barato de forma a se conseguir um melhor desempenho.
No minimo interessante este DIY já que o DAC é barato..., ora vejam :

http://lampizator.eu/LAMPIZATOR/TRANSPORT/behringer/Behringer.html

Cumprimentos
Joaquim

Joaquim Rosa escreveu:Encontrei uma página na web que ensina como transformar um DAC barato de forma a se conseguir um melhor desempenho.
No minimo interessante este DIY já que o DAC é barato..., ora vejam :

http://lampizator.eu/LAMPIZATOR/TRANSPORT/behringer/Behringer.html

Cumprimentos
Joaquim

Desconfio um pouco desta parte: "de forma a se conseguir um melhor desempenho" já que a utilização de válvulas no andar de saída irá afectar o desempenho e colorir o sinal.
A meu ver, tal intervenção só vale a pena se o objectivo for a execução do trabalho em si e não o resultado final, ou seja, o desempenho.

Ricardo

Desconfio um pouco desta parte: "de forma a se conseguir um melhor desempenho" já que a utilização de válvulas no andar de saída irá afectar o desempenho e colorir o sinal.
A meu ver, tal intervenção só vale a pena se o objectivo for a execução do trabalho em si e não o resultado final, ou seja, o desempenho.

Ricardo[/quote]

A parte do " conseguir um melhor desempenho" é afirmação do autor, teria de ser comprovado claro!
Mas nestas coisas das válvulas eu sou um pouco suspeito, porque sou fan

Cumprimentos

Joaquim Rosa escreveu:Encontrei uma página na web que ensina como transformar um DAC barato de forma a se conseguir um melhor desempenho.
No minimo interessante este DIY já que o DAC é barato...

Pelo que vi, só em componentes e não contabilizando o que quer que seja para mão de obra, esse DAC passará a ser tudo menos barato....

vinyl33 escreveu:

Joaquim Rosa escreveu:Encontrei uma página na web que ensina como transformar um DAC barato de forma a se conseguir um melhor desempenho.
No minimo interessante este DIY já que o DAC é barato...

Pelo que vi, só em componentes e não contabilizando o que quer que seja para mão de obra, esse DAC passará a ser tudo menos barato....

Pois, e assim sendo, com esse acrescimo de preço já deve existir DACs melhores pelo mesmo preço !

Cumprimentos

e mais arrumados...

Há anos que utilizo uma solução análoga à proposta pelo Lukasz Fikus Lampizator, baseada num Audio Alchemy DDE V1.0 de 1991 em que o circuito analógico de pré-amplificação foi “by-passado” por um pré externo a válvulas (6C45) em configuração single ended, rectificação a válvulas (U52) e filtragem por indutância. Produz um som muito musical e bem mais próximo do analógico, com corpo e graves potentes e bem controlados.
Esta configuração bate-se bem com DAC’s de outros campeonatos (acima dos 1500 Euros) e ficou por uma fracção do preço.



Tenho também um Audio Alchemy DDE V3.0 com os mods da Channel Islands e com o circuito de saída também “by-passado” para permitir a utilização do pré acima referido mas, apesar de extremamente detalhado e com capacidade de ir buscar aos discos os pormenores mais ínfimos, não é tão musical como o primeiro.
Outros DAC’s que utilizo são o Mhdt Paradisea (com os Mundorf Silver/Gold/Oil na saída) e o DIY Audio Paradise Monica 3 com o jfet tweak aconselhado pelo Yeo. Muito bons mas os resultados não se comparam com os obtidos com o DDE V1.0 alterado.

Durante vários anos a minha fonte digital era composta por transporte, clock e D/AC da Audio Alchemy (DDS2+DTI1+DDEv1).
No início dos anos 90 os D/ACs estavam na "berra" e eu fui na cantiga, substituindo um Marantz CD50 perfeitamente capaz por um sistema complexo - com o chip bitstream da moda - e menos competente.
Vendi o conjunto aí para o Norte à cerca de 6 anos.

Ricardo

Pois eu continuo a ser um indefectível seguidor dos produtos concebidos pela Audio Alchemy passados estes anos todos.

O meu primeiro leitor de CD's foi um Marantz CD 60 (igual ao CD 50 mas com saída para auscultadores - ainda o tenho) ao que se seguiu um conjunto Audio Alchemy transporte DDS II/redutor de jitter DTI V1.0/Dac DDE V1.0 com cabos digitais DST (alimentados). O transporte está em casa de um amigo que constrói, aqui no Porto, os melhores equipamentos a válvulas que alguma vez vi e ouvi e todos os restante ainda estão comigo.

Há uns 6 anos adquiri um transporte DDS Pro, que é baseado no Pioneer PD-S703 mas possui um super clock concebido pela Audio Alchemy. Muito recentemente foi objecto de verificação e ajuste (grating alignement) na Testelectrónica, em Perafita (excelente serviço).

Os cabos são muito importantes (parece mentira mas os cabos das ligações digitais influenciam muito o resultado sonoro). Tenho preferido a ligação coaxial à I2S. Já ouvi a ligação balanceada com um cabo Siltech G3 e gostei muito. Actualmente utilizo apenas o cabo coaxial criogenado Prophecy da Revelation Audio Labs.

Mas a chave para um desempenho superior destes equipamentos, sobretudo dos DAC's, está na fonte de alimentação que deve ter capacidade suficiente e ser estabilizada.

Os resultados são, efectivamente, muito bons.

Eu uso um Dac Audio alchemy (DITB) Dac-in-the-box, bastante alterado com saída por ampop.
Gosto muito e por isso encostei o meu DAc Meridian 606 Bitstream.
Em breve vou experimentar fazer by pass a toda a secção analogica e usar conversão I/V passiva e andar final exterior a válvulas no DITB.

Também já tive um DITB mas, na minha opinião, o V1.0 e o V1.1 são-lhe superiores. Há tempos encontrei na net um esquema de alteração do DITB da autoria de um sujeito chamado Kalman Rubinson mas que mantém o andar de saída, embora melhorado (tal como a CIAudio fez no V3.0). Com o meu sistema, os resultados foram incomparavelmente melhores com a saída a válvulas.

É muito crítica para os resultados a existência de uma fonte de alimentação bem dimensionada e estabilizada. A AA criou a PS II para esse efeito mas é difícil de encontrar. Quer a CIAudio (http://www.ciaudio.com/) quer a Monolithic Sound (http://www.monolithicsound.com/) continuam a fabricar fontes estabilizadas para estes equipamentos (inclui o Perpetual Tech que, parece, também já não existe). No entanto é bastante fácil fabricar uma fonte análoga (e talvez muito melhor) em Portugal.

As firmas americanas que referi pertencem a antigos fundadores e colaboradores da Audio Alchemy.

rjbv17 escreveu:Mas a chave para um desempenho superior destes equipamentos, sobretudo dos DAC's, está na fonte de alimentação que deve ter capacidade suficiente e ser estabilizada.

Os resultados são, efectivamente, muito bons.

Cheguei a comprar as fontes optimizadas (Power Station) para o DTI e para o DDE e tenho ideia de que melhoravam o desempenho.

rjbv17 escreveu:Também já tive um DITB mas, na minha opinião, o V1.0 e o V1.1 são-lhe superiores. Há tempos encontrei na net um esquema de alteração do DITB da autoria de um sujeito chamado Kalman Rubinson mas que mantém o andar de saída, embora melhorado (tal como a CIAudio fez no V3.0).

Isso quer dizer que prefere os chips bitstream/delta-sigma.
Eu não; a meu ver "amaciam" as altas frequências e (aparentemente) afectam negativamente a dinâmica.

Tenhos vários Dacs multibit e bitstream e sempre achei o Bitstrem lento em sentido rítmico e com um grave redondo.

O grave do multibit sempre se mostrou, para mim, mais resolvido, com mais velocidade, ataque e impacto físico.

Neste aspecto o melhor grave que já ouvi entre os multibit TDA1514, BB1702, 1704 e AD1860, foi sem duvida o AD(Analog Devices).

È interessante que só neste tópico já temos 3 interessados em astronomia.

Carlomar escreveu:Tenhos vários Dacs multibit e bitstream e sempre achei o Bitstrem lento em sentido rítmico e com um grave redondo.

Se a isso juntarmos alguma atenuação das altas frequências obtemos aquilo que se chama "som musical"...ou "analógico".

Isso quer dizer que prefere os chips bitstream/delta-sigma.
Eu não; a meu ver "amaciam" as altas frequências e (aparentemente) afectam negativamente a dinâmica.[/quote]

Não tenho qualquer preferência por uma ou outra solução tecnológica. Como utilizo fundamentalmente a audição para avaliar, no meu sistema, que é muito rápido e dinâmico, e na minha sala, que é relativamente reduzida, obtive melhores resultados com aquela solução.

Tento ter um espírito aberto, gosto de experimentar e tenho visto excelentes resultados com uma e outra tipologia. Tudo depende das sinergias. Tenta-se aproximar a reprodução à realidade e, como cada um de nós tem a sua própria visão da realidade (não ouvimos todos da mesma forma, não gostamos todos das mesmas coisas, etc.), poderão existir múltiplas soluções para satisfazer múltiplos gostos. Penso que este é um dos principais aliciantes deste nosso hobby. Não existem verdades absolutas!

rjbv17 escreveu:

onga-ku escreveu:Isso quer dizer que prefere os chips bitstream/delta-sigma.
Eu não; a meu ver "amaciam" as altas frequências e (aparentemente) afectam negativamente a dinâmica.

Não tenho qualquer preferência por uma ou outra solução tecnológica. Como utilizo fundamentalmente a audição para avaliar, no meu sistema, que é muito rápido e dinâmico, e na minha sala, que é relativamente reduzida, obtive melhores resultados com aquela solução.

Tento ter um espírito aberto, gosto de experimentar e tenho visto excelentes resultados com uma e outra tipologia. Tudo depende das sinergias. Tenta-se aproximar a reprodução à realidade e, como cada um de nós tem a sua própria visão da realidade (não ouvimos todos da mesma forma, não gostamos todos das mesmas coisas, etc.), poderão existir múltiplas soluções para satisfazer múltiplos gostos. Penso que este é um dos principais aliciantes deste nosso hobby. Não existem verdades absolutas!

Com certeza que sim.
Aliás não um bom chip não é garante de um bom desempenho; importa também o modo como está implementado.
O importante é que o sistema, ou melhor, o modo como ele reproduz música seja do nosso agrado.

onga-ku escreveu:

Carlomar escreveu:Tenhos vários Dacs multibit e bitstream e sempre achei o Bitstrem lento em sentido rítmico e com um grave redondo.

Se a isso juntarmos alguma atenuação das altas frequências obtemos aquilo que se chama "som musical"...ou "analógico".

Sim tem razão.
Estou a lembrar-me do meu Marantz CD67SE com conversor bitstrem da NPC, e faz exatamente isso, é muito suave.
Eu diria que é demasiado bem comportado.

rjbv17 escreveu:...
Tento ter um espírito aberto, gosto de experimentar e tenho visto excelentes resultados com uma e outra tipologia. Tudo depende das sinergias. Tenta-se aproximar a reprodução à realidade e, como cada um de nós tem a sua própria visão da realidade (não ouvimos todos da mesma forma, não gostamos todos das mesmas coisas, etc.), poderão existir múltiplas soluções para satisfazer múltiplos gostos. Penso que este é um dos principais aliciantes deste nosso hobby. Não existem verdades absolutas!

Concordo a 100% gosto da sua postura.

Eu também gosto de experimentar para depois poder falar com conhecimento de causa.

Considero que o Áudio não é uma ciência exata, ou seja, nem sempre 2+2 são 4.
Por vezes há grandes surpresas.E há muita coisa que não tem explicação e nem há aparelhos que meçam algumas diferenças.

Por falar em experimentar, na próxima semana já vou experimentar aplicar saída a válvulas no meu Dac.

Estamos à espera dos resultados!!

Já agora, penso que gostaríamos, todos, de ter algumas informações sobre a solução técnica escolhida, em particular sobre as válvulas (tríodos?) de saída e detalhes da fonte de alimentação.

Nos meus Dacs AD1860, desativei a saída em Vout, retirando do circuito, a conversão I/V interna através de um amp-op dentro do chip.
Aqui a Analog Devices falhou.

Com esta alteração, consigo retirar a saída do DAC em corrente(Iout)
Irei tentar fazer a conversão I/V passiva, por resistência.
Depois entra o circuito ativo a vávulas na configuração SRPP.

Vamos ver se resulta

Na realidade vou tentar uma proposta do Lampizator.

Existe aqui gente a saber disto a sério
Eu procuro uma solução para melhorar o meu Sony XA50ES, como não tenho experiencia em fazer circuitos, pensei num DAC como forma de alcançar o objectivo. Talvez o DAC da Rega. Confesso que andei pela Net a ver algumas ideias de DIY mas tenho de desistir porque não me atrevo a tanto.

Cumprimentos
Joaquim

Tente este link para ter algumas ideias sobre os mods efectuados no CDP-XA50ES: http://www.diyaudio.com/forums/digital-source/32946-sony-cdp-xa-50-es-upgrade-ability-5.html

Se mesmo assim não se atrever, existem boas experiências sinergéticas dos Sony com os DAC's da Atoll. Tente, fazer uma audição para ver se resulta no seu sistema.

Carlomar escreveu:
Irei tentar fazer a conversão I/V passiva, por resistência.
Depois entra o circuito ativo a vávulas na configuração SRPP.

Vamos ver se resulta

Resulta sim!
Apesar de desconfiar da topologia SRPP, o resultado foi muito bom e em comparação direta com o Amp-op AD 825, a placa de saída a válvulas tocou globalmente melhor que o Amp-op.

Até superou as expectativas

Lembrei-me que a Musical Fidelity tinha em tempos um redutor de Jitter , que trabalhava com valvulas...


http://www.stereophile.com/tubepreamps/873/index.html

Cumprimentos
Joaquim

Estou quase certo que não se trata de um redutor de jitter mas de um buffer ou complemento do andar de saída a válvulas que só trabalha com sinal já convertido para analógico.
Pode também ser usado à saída de um prévio de phono para "colorir" o som.

Ricardo

Carlomar escreveu:

Carlomar escreveu:
Irei tentar fazer a conversão I/V passiva, por resistência.
Depois entra o circuito ativo a vávulas na configuração SRPP.

Vamos ver se resulta

Resulta sim!
Apesar de desconfiar da topologia SRPP, o resultado foi muito bom e em comparação direta com o Amp-op AD 825, a placa de saída a válvulas tocou globalmente melhor que o Amp-op.

Até superou as expectativas

Pois ...

Eu sou suspeito, mas ao clube dos DAC's com válvulas na saída!!

Já todos devem conhecer esta página...claro!
Estive a ver estes kits e pareceu-me tentador, alguns estão já montados, falta a caixa e algum trabalho de paciência.

http://lampizator.eu/shop/viewcategory.php?groupid=0

Gostava de perceber um pouco mais de electronica para construir um DAC com saída de valvulas para o meu leitor de CD
olho para isto e não percebo bem o que comprar...existem vários kit e alguns podem ser conjugados?

Bem, embora não perceba nada disto, o importante é continuar a ouvir boa música!!

Cumprimentos
Joaquim

Joaquim Rosa escreveu:
...

Gostava de perceber um pouco mais de electronica para construir um DAC com saída de valvulas para o meu leitor de CD
olho para isto e não percebo bem o que comprar...existem vários kit e alguns podem ser conjugados?
...

Talvez isto ajude:
http://members.chello.nl/~m.heijligers/DAChtml/dactop.htm
http://www.tentlabs.com/
http://www.hifi-planet.com/ahnjoetjoeb4000home-en.htm

O seu leitor de CD's é muito bom e também funciona bem como transporte