A breve historia dos Amplificadores a valvulas...

td124 escreveu:Um dos criterios técnicos de classificaçao é a (muito controversada) realimentaçao negativa. Esta astucia técnica que consiste a injectar uma porçao do sinal de saida na entrada (em oposiçao de fase), visa a aumentar a linearidade e baixar a distorçao. Se a astucia é utilisada diz-se que o circuito é realimentado e se nao existe o circuito nao é realimentado.

Caro Paulo,

Gostava de lhe pedir o favor de um dia, caso tenha tempo e interesse, desenvolver um pouco mais este tema da realimentação negativa e se é a favor ou contra esta "astúcia técnica".

Um abraço,
Ricardo

P.S.: Acabei finalmente de ler "A breve historia dos Amplificadores a valvulas..." e já antevejo vagamente a sua resposta...

onga-ku escreveu:

td124 escreveu:Um dos criterios técnicos de classificaçao é a (muito controversada) realimentaçao negativa. Esta astucia técnica que consiste a injectar uma porçao do sinal de saida na entrada (em oposiçao de fase), visa a aumentar a linearidade e baixar a distorçao. Se a astucia é utilisada diz-se que o circuito é realimentado e se nao existe o circuito nao é realimentado.

Caro Paulo,

Gostava de lhe pedir o favor de um dia, caso tenha tempo e interesse, desenvolver um pouco mais este tema da realimentação negativa e se é a favor ou contra esta "astúcia técnica".

Um abraço,
Ricardo

P.S.: Acabei finalmente de ler "A breve historia dos Amplificadores a valvulas..." e já antevejo vagamente a sua resposta...

Olà Ricardo,

rapidamente e facilmente, nao sei resumir melhor a realimentaçao negativa (Negative Feedback) do que fiz na introduçao. Como quase todas as controversas em audio, esta nao é nem mais interessante nem mais importante, é apenas ridicula...

A realimentaçao negativa é uma astucia, uma ferramenta para simplificar. Bem utilizada, quando é necessario, em boa quantidade e com bom sentido, é boa. Utilisada em demasia como nos anos oitenta, simplesmente para obter 0,0000001 % de distorsao é ridicula e nao ajuda um aparelho a soar bem. Evidentemente o ideal é de nao utilisar (como é ideal de passar a vida sem tomar antibioticos ou outros medicamentos ...), mas nem sempre é possivel, nem desejàvel ...

Todos os aparelhos citados na breve historia dos amplificadores a vàlvulas, possedem uma realimentaçao negativa, a doses vàrias e com geometrias de construçao diferentes, segundo a idade e o tipo de circuito. Isto mereçe reflexão ...

Rapidamente é o que posso dizer !!!

Até+

nos anos 70, havia uns antibioticos que faziam rir......

td124 escreveu:

onga-ku escreveu:

td124 escreveu:Um dos criterios técnicos de classificaçao é a (muito controversada) realimentaçao negativa. Esta astucia técnica que consiste a injectar uma porçao do sinal de saida na entrada (em oposiçao de fase), visa a aumentar a linearidade e baixar a distorçao. Se a astucia é utilisada diz-se que o circuito é realimentado e se nao existe o circuito nao é realimentado.

Caro Paulo,

Gostava de lhe pedir o favor de um dia, caso tenha tempo e interesse, desenvolver um pouco mais este tema da realimentação negativa e se é a favor ou contra esta "astúcia técnica".

Um abraço,
Ricardo

P.S.: Acabei finalmente de ler "A breve historia dos Amplificadores a valvulas..." e já antevejo vagamente a sua resposta...

Olà Ricardo,

rapidamente e facilmente, nao sei resumir melhor a realimentaçao negativa (Negative Feedback) do que fiz na introduçao. Como quase todas as controversas em audio, esta nao é nem mais interessante nem mais importante, é apenas ridicula...

A realimentaçao negativa é uma astucia, uma ferramenta para simplificar. Bem utilizada, quando é necessario, em boa quantidade e com bom sentido, é boa. Utilisada em demasia como nos anos oitenta, simplesmente para obter 0,0000001 % de distorsao é ridicula e nao ajuda um aparelho a soar bem. Evidentemente o ideal é de nao utilisar (como é ideal de passar a vida sem tomar antibioticos ou outros medicamentos ...), mas nem sempre é possivel, nem desejàvel ...

Todos os aparelhos citados na breve historia dos amplificadores a vàlvulas, possedem uma realimentaçao negativa, a doses vàrias e com geometrias de construçao diferentes, segundo a idade e o tipo de circuito. Isto mereçe reflexão ...

Rapidamente é o que posso dizer !!!

Até+

Obrigado pela resposta.
Sabe dizer-me quais são os parâmetros afectados pela "realimentaçao negativa", se é o THD+N, o TIM (transitory intermodulation distortion), a dinâmica, a resposta de frequências?

Um abraço,
Ricardo

Huummmm !!??

Cá para mim tudo se resume a isto !!!!

onga-ku escreveu:

Obrigado pela resposta.
Sabe dizer-me quais são os parâmetros afectados pela "realimentaçao negativa", se é o THD+N, o TIM (transitory intermodulation distortion), a dinâmica, a resposta de frequências?

Um abraço,
Ricardo

Olà Ricardo,

a realimentaçao negativa (global) intervém ao nivel de todos os andares do aparelho e modifica quase todos os parametros técnicos:
A THD diminui, a DIM aumenta, a banda aumenta, a impedância de saida (factor de amortissemento superior) diminui, o ganho diminui, o nivel de saturaçao de entrada aumenta, etc, etc, etc...
Mas é uma questao muito complexa a tratar e é dificil a compreender os efeitos positivos e negativos !!!

Até+

Bom dia Paulo,

Entretanto descobri este artigo interessantíssimo do Nelson Pass sobre a Distorção e a Realimentação Negativa:

Audio, Distortion and Feedback by Nelson Pass

Audiophiles seem to revel in minor controversies – vinyl vs CD's, tubes versus solid state, capacitor, wires, magic dots... and negative feedback.

At one extreme, the position is that “feedback makes amplifiers perfect”. At the other extreme, “feedback is a menacing succubus that sucks the life out of the music, leaving a dried husk, devoid of soul”.

Feedback is very large subject, and I am going to limit myself to some simple tutorial comments and a discussion of phenomena associated with complexity in distortion created by nonlinear gain stages, negative feedback, and the audio signal...

continua em -> http://www.passlabs.com/pdfs/articles/distortion_and_feedback.pdf / ( http://www.passlabs.com/articles.htm )

Assim à primeira vista o pior cenário parece ser o dos amplificadores com multiplos andares (Class B), certo?

Um abraço,
Ricardo

Vodoo escreveu: Huummmm !!??

Cá para mim tudo se resume a isto !!!!

Infelizmente o que se passa é mais isto:

Estando este post fora de contexto, que deixar aqui uma mensagem de apreço ao amigo td 124 pelos seus magnificos artigos e a todo o forum pela sua actual conduta.

Saudações audiofilas
Gilberto

Apesar de ler este fórum desde há algum tempo, só descobri este tópico hoje.
Só parei quando acabei de ler a última página...

Entretanto ouvi 3 grandes álbuns. Podiam ser outros, mas para que conste foram:
- Prince - The Vault... old friends 4 sale
- Ute Lemper - but one day...
- Tom Waits - Blue Valantine

Parabéns a todos os intervenientes, pela 'informação' prestada e acima de tudo pela paixão demonstrada!

Por coincidência, na próxima semana vou estar no Sul de França e vou tentar provar um Côte Rôtie... fiquei com vontade de ouvir algumas destas referências, mas sabendo que é pouco provável, fico-me por provar uma das outras referências aqui apresentadas...

Boas audições,
Francisco Costa

hahahahahaha, esse fórum é muito divertido =)

Só pra agregar: a realimentação negativa como foi dito (com bastante inteligência) é um remédio. Na dose certa e do jeito certo, pode ser benéfico. Usar muita realimentação negativa pra conseguir 0,0001% é ruim. Também ser absolutamente radical e contra toda e qualquer tipo de realimentação também pode ser um exagero ruim, as vezes consegue-se melhorar a resposta* com realimentação.

*Melhora-se primeiro na resposta auditiva - DEPOIS busca-se as respostas nos gráficos e análises elétricas, etc.

Do ponto de vista das análises elétricas (parametros, números e gráficos), o melhor amplificador causaria náuseas em 99,9% dos ouvintes (excetuando - talvez - o projetista). Deve-se tomar cuidado com números e gráficos.

Aproveitando uma lembrança minha, comento algo engraçado: o OTL me
pareceu o único classe B que tem soa bem, não é ótimo, mas soa bem -
hehehehe.

Legal o tópico, vou voltar pra ler com mais calma.

Abs!

Paulo Marcelo, onde você anda, Garoto? Passaram-se meus 90, já ando perto dos 100, mas ainda forte e a praticar este vício: a audiofilia. Gostaria de ter notícias suas. Leu a reportagem do seu amigo, Jean Hiraga, no último número da AUDIO? Lá no "Espaço" fiz comentários; leia-os, por favor; sua opinião de cientista do áudio é importante para mim.

Abraços

Holbein.